Luanda – São considerados como descartados rumores sugerindo a uma eventual candidatura de Sindika Dokolo às próximas eleições presidências na República Democrática do Congo, sua terra natal. A inviabilidade do caso é baseada em justificações segundo as quais a constituição da RDC, não permitir candidaturas de cidadãos nacionais possuidores de uma segunda nacionalidade.
Constituição não permite candidatos com dupla nacionalidade
Não obstante ter nascido em Kinshasa, em Marco de 1972, o colecionador de artes e empresário congolês Sindika Dokolo é detentor de outras duas nacionalidade. Detém a dinamarquesa obtida pela sua mãe e a angolana por via do casamento com Isabel dos Santos, filha do Presidente de Angola.
Os rumores que o apresentavam com o perfil de presidenciável começaram a surgir há dois meses, no seio da diáspora da RDC, baseada em Johanesburgo e com algum eco em Londres. Entre os seus apoiantes, surgiram argumento em torno da sua faceta de “empresário de sucesso”, que no entender dos seus “apoiantes”, é um indicador ou garantia de que não iria se servir do Estado. As suas aptidões e sentido de moderação também são enaltecidas.
Sindica Dokolo é filho de um falecido banqueiro, Augustin Dokolo Sanu próximo ao ex- presidente Mobutu Sese seku. Contra Sindika Dokolo recaem alertas de se tratar de um “ousider” e desconhecido naquele país. Cresceu e frequentou os estudos na Europa e depois de casado passou a viver entre Luanda e Londres. Nunca viveu, na fase adulta, em Kinshasa.
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