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Músico Angolano Dominick Lucke-ba lança um Max Single de três Musicas

Com a participação dos Elenco da Paz  Titulo: Oyo Abeta Gênero: Kwassa
A musica Amigo é uma musica interpretado por um musico falecido do Congo Democrática Luambo Makiadi.

O Dominick Lucke-ba é o Cantor que cantou a musica do Artista congolês Fally Ipupa (Associe) 



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Instalou-se há cerca de três meses um mau estar no Comitê Provincial do MPLA, em Cabinda, agravado agora com a inclusão de figuras de prestigio local,  como Padre Raul Tati, e o jurista Felix Sumbo, nas listas de candidatos pelas listas da UNITA. Em Luanda, dirigentes do MPLA, já admitem que o partido esteja a observar dificuldades naquela província do enclave embora sem haver ainda plano de resgate. 

Militantes escrevem ao Presidente da República 

 
Em  duas  ocasiões,  duas distintas  correntes de militantes enviaram cartas (que o Club-K teve acesso) destinadas ao Comitê Central e ao Presidente da República e líder do partido, solicitado a intervenção deste para o resgate da província. Nas cartas os militantes são unanimes em atribuir responsabilidades a governadora e primeira secretaria loca, Aldina Matilde da Lomba.
 
 
“Com o alto sentido de consideração, fazemos menção de uma petição enderença a Sua Excelência em 2012,  na qual salientamos situações de muita turbulência e descontentamento na província na província e que de lá para aqui nada alterou na sua essência. Neste momento em que o pais inteiro volta a viver a ânsia do acto que se realiza no mês de Agosto, a nossa província, dado ao clima que se instalou no seio da sua população devido a prepotência e distanciamento governativos, com maior incidência no mandato actual (Aldina Barros da Lomba Catembo), criou-se em certo desinteresse  no seio da população, facto que tem estado a desmotivar  tantos militantes do partido, assim como muitos daqueles que pensam que o futuro de Angola pertence a juventude e esta tem muito que  agradecer a Sua excelência, por tudo que fez e tem estado a fazer por ela e não só, para a sua emancipação e sua formação”, lê-se na carta enviada ao PR, e data de 20 de Março do corrente ano.
 
 
A referida carta   subscrita por cerca de 200 elementos, os seus autores, num tom  de desespero, sugerem ao PR, a mediação do Secretario Itinerante,  Bento dos Santos para se deslocar “in loco”, e confrontar-se com a realidade  interna do partido na província. 
 
 
 “Nós a juventude da província, associando todos aqueles que em nossa volta convivem, viemos solicitar que no quadro das personalidades que eventualmente possam merecer a intenção de escolha de sua Excelência, seja também ortografado o nome do actual membro do Comitê Central do partido, general na reserva e empresário da juventude , o Sr Bento dos Santos “Kangamba”, sublinha os subscritores.
 
 
Numa outra carta, datada de 8 de Maio,   enviada ao Comitê Central do MPLA, e com o assunto “resgate da imagem do nosso glorioso partido na província de Cabinda”, os militantes admitem que o partido esteja a enfrentar dificuldades de mobilização e sugerem a criação de um grupo coeso de trabalho com as organizações da linha da AMANGOLA e Movimento Espontâneo e Igrejas.
 
 
Segundo a carta “o objetivo desta, é de reverter a situação actual junto da massa militante e eleitoral face aos desafios que se avizinham tendo em conta o horizonte temporal para o pleito eleitoral”.
 
 
Os subscritores vão ao ponto  sugerir  a mudança de cabeça de lista para um outro militante local,  André Antônio Mingas descrito como gozando de uma vasta aceitação diante das massas, a fim de contrapor as duas figuras emblemáticas indicadas pelas listas da UNITA.
 
 
“Tornou-se conhecimento que o partido UNITA escolheu como seu cabeça de lista o Sr Padre Tati que será   alimentado   em termos de militantes pelo seu colega Padre Congo”, alertam os militantes admitindo que “esses dois senhores são em certa medida detentores da massa feminina na província”.
 
 
Em reação a esta onda  de contestação e desespero dos militantes do MPLA, a Primeira Secretaria Provincial, Aldina Matilde Barros da Lomba Katembo, convocou uma reunião que  se realizou no dia 17 de Maio passado, em que surgiram acusações de conspiração interna. O militante   André Antônio Mingas foi alvo dos ataques da governante. 
 
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O movimento que elegeu Emmanuel Macron prepara-se para potencial vitória nas legislativas . A lista de mais de 500 candidatos conta com o nome de pessoas ligadas a Portugal
A lista do movimento La République en Marche! (República em Marcha) de Emmanuel Macron às eleições legislativas conta com 525 candidatos. As mulheres são mais numerosas do que os homens, menos de metade fez estudos universitários e a maioria nunca exerceu nenhum cargo político.
Entre eles, há candidatos portugueses e lusodescendentes que se juntaram ao movimento pela "falta de alternativas" na vida política francesa e pela "inteligência" do novo presidente da República. O movimento pode vir a eleger 400 deputados e esmagar o sistema político francês.
Dos 577 lugares possíveis na Assembleia Nacional francesa, que vão ser disputados a duas voltas neste domingo e no próximo, o La République en Marche!, segundo uma sondagem OpinionWay-ORPI para o jornal Les Echos, pode ganhar 400 assentos. Isso significaria uma larga maioria para Macron desenvolver o seu projeto político, nomeadamente os assuntos mais urgentes, como a reforma do código do trabalho e a lei da moralização da vida política. Mas também pode vir a significar muitos rostos novos no tradicional Parlamento francês.
Um desses rostos pode ser Ludovic Mendes. Aos 30 anos, o gestor comercial lusodescendente é o candidato da segunda circunscrição de Moselle, na região da Lorena. Com Macron desde o início, Ludovic foi o responsável dos jovens de Moselle durante a campanha e é o coordenador de campanha nesta mesma região.
Antes de se juntar ao movimento En Marche!, o jovem foi militante do PS francês e também do PS português, até se ter desiludido com estes partidos. "O discurso não correspondia ao que eu vivia e precisava de experimentar outras coisas. Vi o reflexo de tudo aquilo que eu penso ser necessário para a vida política em Emmanuel Macron. Para mim foi uma escolha natural", disse ao DN.
Para Paulo da Silva Moreira, médico e presidente da Câmara de Treigny-Perreuse, na Borgonha, a desilusão veio com a liderança de Benoît Hamon nas primárias. Eleito como independente para a administração local, o português já contava com o apoio do PS para a candidatura a deputado, mas as novas ideias socialistas fizeram que fosse impossível continuar a aceitar esse apoio. "Durante as primárias eu não estava disposto a defender as posições de Hamon, mas o meu mandatário de campanha continua a ser o primeiro secretário do PS do departamento", disse o médico nascido em Portugal, mas residente em França desde os 5 anos, que é candidato pelo La République en Marche! na 1.ª circunscrição de Yvonne.
Tem pela frente dez candidatos, entre eles Guillaume Larrivé, antigo porta-voz dos Republicanos e um sarkozista feroz. "Está a ser uma campanha diferente, ele é bastante agressivo, com muitos comentários negativos. Mas os eleitores estão cansados desse diálogo, querem ouvir falar de coisas positivas e projetos de futuro", considerou Silva Moreira.
A conversa diferente e sem "o blá-blá-blá dos políticos" atraiu Laetitia Romeiro Dias desde o primeiro dia ao En Marche!. Apesar do nome português, Laetitia é francesa casada com um lusodescendente. Mãe de dois filhos e diretora dos serviços jurídicos numa federação de sindicatos de engenharia, a agora candidata pela 3.ª circunscrição de Essone, nos arredores de Paris, nunca militou em nenhum partido nem exerceu nenhum cargo político.
"Num primeiro momento, aderi ao En Marche! por causa da figura de Emmanuel Macron. Eu nunca tinha estado num partido porque me parecia que não havia ideias concretas. E depois pensei: todos criticamos até demais as soluções existentes e eu acho que, mais do que comentar, eu queria intervir e partilhar a minha visão de cidadã", afirmou Laetitia Romeiro Dias ao DN.
Laetitia Romeiro Dias está com o En Marche! desde a primeira hora. Viu como a organização nacional, constituída maioritariamente por apoiantes diretos de Macron, foi constituindo apoios nos vários departamentos em França e como esses departamentos criaram os comités locais. A candidata recebeu formação dos conselheiros próximos de Macron para a organização da campanha presidencial e relembra os dias em que a campanha se fazia apenas com quatro ou cinco pessoas porta a porta. Em Essone, onde Laetitia coordenou a campanha, Macron teve 72,2% dos votos na segunda volta das presidenciais.
Para os candidatos portugueses, lusodescendentes ou com ligação familiar a Portugal com quem o DN falou, ter raízes lusas não é relevante para o movimento. "Ter origem portuguesa não é o ponto principal, o En Marche! afirma que somos todos franceses e que, ao mesmo tempo, temos todos algo válido para partilhar. Todos temos lugar em França", conclui Ludovic Mendes.
Em Paris