Luanda - O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), André da Silva Neto, assegurou nesta quinta-feira que estão criadas as condições financeiras e humanas, para a cabal execução das tarefas, no âmbito do pleito eleitoral previsto para este ano.

TOMADA DE POSSE DOS PRESIDENTES DAS COMISSÕES PROVINCIAIS ELEITORAIS
FOTO: JOAQUINA BENTO
Adiantou que está já em curso a aquisição dos meios materiais que constituirão a logística eleitoral, bem como criadas as condições para iniciar as acções de capacitação e supervisão profissional dos membros e funcionários da CNE.
Ao discursar no acto de posse aos presidentes das comissões eleitorais das 18 províncias do país, designados pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, na base de critérios de idoneidade cívica e moral, probidade e competência técnica, afirmou que a instituição vai implementar as acções contidas no plano de actividades com a máxima lisura.
Segundo a fonte, pretendem faze-lo com imparcialidade e transparência, cumprindo, escrupulosamente, as imposições legais impostas no pacote eleitoral.
Lembrou que a CNE desempenha papel primordial na estabilidade política, na paz social e no fortalecimento e consolidação da democracia, se realizar eleições livres, justas e credíveis.
Considerou necessário que a instituição adopte uma postura dialogante e interactiva com os actores políticos que almejam alcançar o poder e com todos os agentes eleitorais que directa ou indirectamente participem na preparação e na execução do processo eleitoral em curso.
Para o presidente da CNE, "o diálogo permanente servirá para promover a inclusão, dissipar dúvidas a suspeição, anular a crispação e construir a confiança entre todos os participantes".
Salientou que se pretende ver o grande júri (eleitor) decidir os destinos da Nação e confiante que as entidades por si eleitas para os dirigir fá-lo-ão em prol do desenvolvimento, da prosperidade e do bem-estar de todos os angolanos.
André da Silva Neto afirmou que têm a responsabilidade de contribuir para a realização das Eleições Gerais de 2017, que permitirão ao povo, na qualidade de detentor da soberania da Nação, por via do sufrágio universal, livre, igual, directo e secreto escolher os dignos representantes junto dos poderes do Estado, constitucionalmente instituídos.
Pediu que os empossados respeitem a lei e se abstenham de pertencer aos órgãos de direcção, a qualquer nível, de partidos político ou coligação, bem como de pronunciamentos públicos em representação de forças políticos e de emitir opiniões ou a tomada de decisões que ponham em causa o funcionamento das suas instituições.
Dos 18 presidentes das comissões provinciais eleitorais, só os das províncias do Cuanza Sul e Moxico exercem o cargo pela primeira vez, enquanto os outros 16 foram reconduzidos.
Dos 18 presidentes das comissões provinciais eleitorais, só os das províncias do Cuanza Sul e Moxico exercem o cargo pela primeira vez, enquanto os outros 16 foram reconduzidos.
Durante o acto, os empossados juraram defender os princípios fundamentais da ordem estabelecida na Constituição, respeitar as leis, realizar com zelo e dedicação as missões para as quais foram nomeados, contribuir para a realização dos fins superiores do Estado.
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