A  TMA Express – Transportes Marítimos de Angola registou uma queda de 9% no transporte de passageiros, recuando para os 286.800 em 2016, contra os 315.603, em 2015, avançou o Ministério dos Transportes, em relatório. Em 2016, a empresa teve uma média de 23.900 passageiros por mês, o equivalente a cerca de 784 passageiros por dia, quando, no ano anterior, os números foram relativamente superiores, cifrando-se numa média de 26.301 passageiros por mês, ou seja, 865 passageiros por dia.
 
No relatório, a nova direcção da TMA, liderada interinamente por Carlos Marçal André desde Dezembro de 2016, destaca que, não obstante o declínio registado nas vendas e no fluxo de passageiros, o ano de 2016 caracterizou-se “pela afirmação do transporte marítimo de passageiros na província de Luanda como alternativa de mobilidade segura e credível para os luandenses e a sua contribuição para a redução dos engarrafamentos e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida”.
 
Para o ano de 2017, a meta passa por atingir a marca dos 350 mil passageiros, numa média de 29 mil 167 passageiros por mês, com a direcção da empresa a projectar uma nova estratégia de reorganização interna e de incremento do número de passageiros. A promoção e venda de outros serviços disponíveis, como o fretamento das embarcações nos períodos de imobilização, as viagens turísticas de final de semana e a venda de publicidade a bordo, integram a nova estratégia da empresa que possui actualmente uma frota composta de cinco embarcações de tipo catamarã. As embarcações operam diariamente a partir dos terminais do Museu da Escravatura, Kapossoca, Mussulo e Porto de Luanda, e consomem uma média de 500 litros de combustível diesel por viagem, razão pela qual o anterior gestor defendia a subvenção dos combustíveis.
 
Depois de concretizada a cobertura da zona sul de Luanda, como inicialmente definido, o foco da empresa está virado agora para o Norte, onde se prevê a instalação dos terminais de Cacuaco e Panguila, para, sequencialmente, marcar o início da fase de cabotagem do norte a sul da costa angolana.
 
Do plano de negócio da empresa constam outras tarefas a serem executadas gradualmente, como os serviços de cabotagem para Soyo e Cabinda, localidades em que serão instalados, em cada uma dois terminais e onde devem operar duas embarcações novas, com capacidade de transportar passageiros, camiões e contentores em simultâneo.
 
O sul de Angola vai receber investimentos semelhantes com a construção de terminais de Lobito, Benguela e Namibe, após a conclusão dos terminais do Norte, projecto que representaria a execução do plano de negócios da TMA - Expresso na sua plenitude, até 2020.
 
A TMA Express – Transportes Marítimos de Angola é uma unidade de negócios afecta à Secil Maritima SA, com autonomia de gestão e que tem a supervisão do Instituto Marítimo e Portuário de Angola (IMPA), tutela do Ministério dos Transportes, tendo sido criada para gerir o serviço público de transporte marítimo de passageiros.

Axact

Revista 11

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