Donald Trump está surpreendendo o mundo ao se tornar o presidente que prometeu durante a campanha eleitoral. Se isso é bom ou ruim, vai de cada um, mas certamente que o fato de cumprir algumas de suas promessas não está agradando a muitos cidadãos norte-americanos.
Recentemente, o atual presidente dos Estados Unidos decretou a proibição de cidadãos com nacionalidade síria, iraquiana, iraniana, sudanesa, somaliana, iemenita ou líbia de ingressarem no país. Segundo informações da imprensa americana, mesmo que tenham um Green Card ou visto já aceito com antecedência.
O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, postou um texto em seu perfil defendendo que o país aceite pessoas de todas as nacionalidades, lembrando que os EUA são “um país de imigrantes”. O CEO do Google, Sundar Pichai, e executivos da Microsoft também já se manifestaram com preocupação quando à medida.


Google chama funcionários no exterior de volta
Sundar Pichai, CEO do Google, enviou uma carta em que manifesta preocupação com a ordem de Donald Trump e chama de volta ao país funcionários da empresa que possuem alguma das cidadanias proibidas antes que a medida entre em vigor.
A carta de Pichai aos funcionários foi obtida pela Bloomberg, e afeta mais de 100 funcionários da companhia. Ainda é incerto até que ponto a medida pode prejudicar trabalhadores legais nos EUA com cidadanias estrangeiras – ou, mais especificamente, uma das sete selecionadas por Trump.

Estamos chateados com o impacto dessa ordem e quaisquer propostas que possam impor restrições em Googlers e suas famílias, ou que poderiam criar barreiras para trazer grandes talentos aos EUA. É doloroso ver o custo pessoal dessa ordem executiva em nossos colegas.
Microsoft oferece ajuda legal a funcionários afetados
A Microsoft está dando assistência legal aos funcionários afetados pela medida de Trump. A companhia garante que todos os seus funcionários com cidadania dos países impactados estão no país legalmente. O CEO da companhia, Satya Nadella, também fez uma postagem no LinkedIn em favor dos imigrantes.

Como um imigrante e CEO, eu tanto experimentei como vi o impacto positivo que a imigração teve em nossa companhia, para o país, e para o mundo. Vamos continuar a defender esse importante assuto.
Outras companhias
Os CEOs do Uber e da Mozzila, além da Airbnb, SpaceX, Tesla e Oracle também se manifestaram contra a restrição imposta por Trump aos cidadãos restritos de ingressarem nos EUA.
A medida tem efeito por 90 dias para os cidadãos de Síria, Iraque, Irã, Sudão, Somália, Iêmen e Líbia. A medida também definiu a diminuição do número de refugiados a entrarem nos EUA para o ano de 2017 para 50 mil, menos da metade do que foi autorizado a ficar no país no ano passado.

Axact

Revista 11

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