As piadas com Barron foram tantas que a Casa Branca soltou uma nota pedindo respeito ao garoto
Desde a campanha, os internautas e a mídia não têm deixado o menino em paz. As brincadeiras nas redes sociais por causa das expressões ganhou outros contornos quando uma roteirista do programa Saturday Night Live, da rede NBC, disse que Barron se transformaria no “primeiro atirador escolar dentro de casa”. Aí a piada perdeu de vez a graça, a ponto de a Casa Branca soltar, na terça-feira (24), uma nota pedindo que Barron seja mantido fora do foco da mídia.
A cara de tédio de Barron foi usada em memes nas redes sociais
O episódio motivou uma manifestação de Chelsea Clinton, filha do ex-presidente Bill Clinton e de sua mulher, Hillary Clinton, a favor de Barron. Ela, que passou a adolescência na mesma situação, afirmou no Twitter que “Barron Trump merece ter a mesma oportunidade que todos: a de ser criança”.
O que se espera é que a mídia e os eleitores possam ser tão respeitosos com Barron como foram com as filhas do ex-presidente Barack Obama, Malia e Sasha. Elas tinham nove e seis anos respectivamente quando o pai chegou à presidência e, ao longo dos oito anos de mandato, foram mantidas fora do jogo político.
Barron, no entanto, já tem sido alvo de piadas, muitas de extremo mau gosto. Nem precisaria ter uma nota oficial da Casa Branca. Respeitar os filhos da família presidencial, especialmente os menores de idade, deveria ser óbvio. Criança é criança e deve ser tratada como tal.
O menino não tem nada a ver com o que o pai presidente faz ou deixa de fazer (vale para o Michelzinho também, viu, gente). Guardem as piadas e paródias para os adultos, que escolheram se meter nesse caldeirão fervilhante que é a vida pública. Por enquanto, deixem o garoto fazer a cara de tédio que quiser. O mundo dos adultos é mesmo muito chato.
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