Luanda - A população luandense é exortada a cumprir e a reforçar as medidas de prevenção contra a cólera, uma vez que se regista um surto da doença na província do Zaire, apesar de Luanda estar sem casos desde 2013.
Segundo Rosa Bessa, directora do Gabinete Provincial da Saúde de Luanda, a população é incentivada a adoptar medidas que melhorem as condições de higiene dentro de casa e também no ambiente, bem como contribuir no manuseamento do lixo produzido nos lares e arredores. Apela igualmente a não se esquecer dos cuidados básicos de higiene pessoal, como lavar as mãos antes de comer e depois de utilizar o quarto de banho ou latrinas, bem como abster-se de comer alimentos expostos ao ar livre ou sob suspeita de mau acondicionamento.
Lavar as frutas e verduras em água desinfectada com lixivia e deixa-las de molho (para cada litro de água 10 gotas) e beber apenas água filtrada, fervida e desinfectada com cloro são outras recomendações.
Rosa Bessa aconselha também as pessoas a evitar o contacto directo com a água de enchentes e lagoas, uma vez que esta pode trazer, além da cólera, outras enfermidades como hepatite e febre tifóide.
A cólera é uma doença causada por um microrganismo cujo nome é Vibrião colérico, que tem a capacidade de se multiplicar em grande velocidade dentro do intestino humano, provocando fortes reacções dentro do aparelho digestivo, com a libertação de uma toxina que desencadeia intensa diarreia.
O seu contágio se dá, principalmente, através da água e de alimentos contaminados pelo vibrião colérico, tendo como principais sintomas a diarreia, vómitos, dores de barriga e calafrios, provocando uma enorme perda de água que consequentemente gera desidratação intensa e risco de morte, caso a pessoa não seja socorrida com urgência. Caso apresente alguns destes sintomas, a pessoa deve tomar muitos líquidos, como água, quissangua, soro de reidratação oral e dirijir-se a uma unidade hospitalar mais próxima de casa.
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